tag:blogger.com,1999:blog-17630434.post1340157782472942547..comments2023-06-26T10:15:51.000+01:00Comments on Yesterday Man: The criticgoerJulinhohttp://www.blogger.com/profile/11536955607603421258noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-17630434.post-74915076123816726132007-03-10T09:04:00.000+00:002007-03-10T09:04:00.000+00:00É, isso garantiria: a própria violência daquele qu...É, isso garantiria: a própria violência daquele quase rito, a água ensanguentada a borrifar-lhe a cara com os movimentos espasmódicos dos peixes no seu estertor (que sequência...), não permitiria qualquer outra aproximação àquela matéria, e no plano seguinte, ao acostarem à praia, rejeita novamente o marido, que lhe pergunta se não gostou, bem como todo o universo em que aquela experiência faz sentido, assimilando tudo como horrificamente estranho a si. O toque a receio no peixe, inquirição duvidosa, não poderia estar na mesma estação que esse horror declarado e determinado. Agora, na verdade, o que faria jus a este emaranhado e reconstrução rememorada, seria precisamente que eu também me tivesse enganado na matéria de facto, e a pluralização de visões de um filme (nos dois sentidos) reconstruísse Stromboli's diferentes na cabeça (na fatalidade das encostas, no atrito inerente à fuga). Até porque "sou capaz de jurar" que vi esse plano. "Estou mesmo a vê-la", a aproximar-se do bicho com esse medo e repulsa e cutucá-lo, como se, como em tantas instâncias dessa mensuração de toda a relação com esse mundo a partir da confrontação com a sua matéria mais matéria (e a tua visão posterior dessa visão da Bergman, é muito bonita), directamente sensitiva, despida (as "coisas", as "coisas" que Rossellini sempre guardou na boca e no credo) a presença impositiva daquele peixe na mesa, e o aquilatar das qualidades da sua existência epitomizassem a sua relação com a totalidade que metaforiza e operacionaliza, no mesmo movimento. Um pequeno toque, e a repulsa venceu a aproximação. É que agora "estou mesmo a vê-la"... Stromboli in my mind...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-17630434.post-16744427571302470682007-03-09T21:07:00.000+00:002007-03-09T21:07:00.000+00:00Tens razão, Deleuze enganou-se. Na cena da pesca d...Tens razão, Deleuze enganou-se. Na cena da pesca do atum ela não toca em nenhum peixe, vê-se apenas no seu rosto, como se o tivesse feito, repulsa e enjoo.<BR/><BR/>Na versão que tenho cá em casa do filme esse plano de que falas em que Karin toca muito ao de leve no peixe depois do marido sair também não existe mas talvez seja defeito da cópia (que não é lá grande coisa).<BR/><BR/>Estas partidas (reconstrutivas) da nossa memória são muito interessantes, assim como o teu texto.chttps://www.blogger.com/profile/10516524679892345464noreply@blogger.com