quinta-feira, 20 de abril de 2006

(self-deprecating over self-deprecation)
Não se pode parabenizar?...

...Porque é uma porcaria? But I like it...
Portanto, das duas umas: ou se está dizendo que eu estou ao nível da porcaria, ou se está dizendo que a porcaria está ao meu nível. O que seriam coisas completamente diferentes, se eu não fosse quem sou. Na equanimidade dos termos brutos da enunciação, portanto, será melhor que avance outra criatura para não deixar impune o desrespeito pelo leitor derivado desses self-deprecating efforts, e lhe apostem os devidos parabéns no facies. Porque, convenhamos (creio que poderia ter sido o meu único legado para o mundo), até a auto-depreciação/comiseração tem regras de verosimilhança e etiqueta.

Adenda: LMO já publicou dois ou três posts razoavelmente equivalentes (não falamos em critérios de qualidade) a posts que eu tinha engendrados nos meus drafts para uso num dia acéfalo de qualquer estação. Aproveito para deixar o aviso que tenciono deixar decair no olvido essa precedência e cometer hetero-auto-plágio (as Couves e Alforrecas© da Margarida Rebelo Pinto© são brincadeiras de crianças ao pé disto) em certo tempo futuro. Agradece-se pois que a eventual manifestação de oposição ao facto preceda a prevaricação (que, no meu tempo imagético anacrónico, também tem regras de etiqueta, ora pois).

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