terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Quando pensava que o meu contentamento com o presente director da Cinemateca não podia ser maior
«trata-se da já célebre "história dos preservativos" que Jack Arnold várias vezes teve o prazer de narrar. Perante a impossibilidade de conseguir por simples ampliação o efeito das monstruosas gotas de água (que caem sobre Scott Carey quanto este está, na cave, reduzido ao tamanho de insecto), Arnold lançou mão de um insólito mas perfeitíssimo recurso: nada mais nada menos do que preservativos cheios de água que, ao caírem, depois de ampliados, davam a exacta imagem de gotas gigantes que, no fim, rebentavam em redor do actor. E quando, no fim da rodagem, o gabinete de produção notou que uma das parcelas do orçamento dizia respeito à compra de 1 500 dos "ditos cujos", Arnold achou mais convincente retorquir: "É que a rodagem foi de tal modo extenuante que, uma vez terminada, resolvemos todos fazer uma festa especial..."»