terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Alta tecnologia

Ligue o seu termómetro electrónico, quando apitar coloque-o na axila (ou onde mais lhe aprouver), quando voltar a apitar remova-o, veja a temperatura assinalada no mostrador, adicione pelo menos mais 0,5 graus, e terá a temperatura que assinalaria o seu velho termómetro de mercúrio.

Suspeita: deve ser uma conspiração para reduzir o afluxo de doentes com febres baixas ao SNS.
Pensem nisso.

Labours Lost

A vantagem de partir termómetros e andar o dia à cata das pérolas paradoxalmente fugidias e aderentes de (agora) estanho é a sensação de um dia de trabalho cumprido quando terminamos.

domingo, 29 de janeiro de 2006

Sessões contínuas na Barata Salgueiro

Sim, que isto não é só privilégio do Cine Paraíso, à Rua do Loreto, 15 (constou-me).











Ai, os porcalhões...

sábado, 28 de janeiro de 2006

Caça ao Mineiro

«PÃOZINHO DE QUEIJO!»

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Forward, march!

No meu perfil misantropo auto-infligido já confessei ter pouco interesse (por variegadas sensibilidades e justificações) e, já agora, conhecimento (confessemos), pela generalidade do que se passa por essa coisa blogosférica afora (como se denota pela esquálida - e, e, - barra de links). Agora, quando a vejo como espacialidade nova para aprofundamento dúplice de arregimentações de rabo mal escondido ("Dia de reflexão", "sem motivo aparente"??... Certo!...), de repente, pseudónimos mansos, inconsequência e meia dúzia de leitores parecem-me um bom lado para se estar.
A blogosfera as some presumed to know it (já?) não é o que pareceu.

(esclareça-se que nada me move, pessoal ou intelectualmente, contra o cavalheiro aparentemente meio visado nestes dois posts mais recentes, facto singelamente explicado pelo meu consumo frugal de blogadas: foi o que calhou. E cavalheiro apenas aparentemente visado porque, de facto, me interessa como indicador de certas características sociais da configuração blogosférica, não como alvo per se: no caso desta arregimentação podia aliás escolher links de uma diversidade de outros blogs que postaram a memória do mesmo encontro; embora, pelo hexis corporal na representação iconográfica, não haja muita incerteza quanto à nomeação do patriarca dessa família (re)composta)

My name is...

Muito se discute sobre pseudónimos e insultos gratuitos e abusos de liberdade discursiva (e caixas de comentários) nestes espaços virtuais. Mas é (em moto pseudónimo o digo) discussão não muito pertinente: a credibilidade de quem gere personas ou não-personas para a impunidade obviamente não se sustém, é insulto ao próprio, e constitui até indicador de certa rasteirice e estatística de lobotomias nacionais às quais a sua manifestação nos permite estar alerta.
Parece-me bem mais interessante a gestão dúplice da condição personalista de quem se instala simultaneamente no mais formalizado espaço público e no mais informal e recolhido da blogosfera. Repare-se como ela permite desdobramentos discursivos, tais como alguém que se leva a sério na vida pública (e se faz levar a sério na vida pública) se sentir confortável para exibir de forma algo lamentável , em discurso "sério" (precisamente porque personalista), certos revolvimentos do instinto político.
Reparei que o autor apagou alguns dos comentários ao seu post (nenhum meu, esclareça-se). Estou certo que teve bons e sensatos motivos para o fazer. Parece-me que também devíamos estar disponíveis para repensar mais vezes os posts que nos fabricam neste planisfério. Nunca é tarde para o arrependimento (sem cangas ideológicas ou teológicas aqui ao meio, atenção). É também a diferença entre a inconsequência chocarreira e a vera seriedade (para mimetizar dicotomias), principalmente quando esta é evocada para justificar o insulto.

(como os exercícios de seriedade - salvo seja - de pseudónimo exigem muitas cautelas, acho que também devo esclarecer que não sou o sapo com óculos, e na verdade apenas posso adivinhar quem ele fosse/seja, dada a sua não nomeação pelo autor - o que também pode ser indicador de algo que não abona em favor do dito. A menos que fosse a subtileza retórica para "proteger" - do próprio autor - o próprio "sapo" no seu nome próprio, ou para deflectir reprovações como a que ora se propõe. O que também...)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Torn Apart (acho que Freud já não explica)

All things considered, toutes proportions gardées (para os próprios, claro), como é que parte da esquerda (não, não TODA essa parte da esquerda: maniqueísmos aside também) consegue manifestar como primeira emoção face aos resultados eleitorais, a satisfação?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

aaaarrrrrgggggghhhhhhhhhhhh

Eloquência para quê?
Tudo foi dito (as abstracções de esquerda fazem controlo de danos e rezam a uma qualquer nossa-senhora pela azelhice da física dos estilhaços; as abstracções de direita exibem mais ressabiamento que contentamento de moto próprio - a excelência retórica do "toma lá que já comeste" - em delicioso paradoxo de agregação mal-resolvida com a história e o seu estatuto ideológico).
Tudo está feito (o PS comido pelas suas estratégias trapalhonas de quem nunca viu um episódio da West Wing - Sócrates não me cheira a mais que aprendiz de feiticeiro, apenas geriu a incúria duvidosa em que deixou o assentamento partidário nas presidenciais instalar-se, a menos que, conjectura a não tardar confirmação, de facto Cavaco seja para Sócrates the man; a direita continua francamente onde estava, o PSD de mãos atrás das costas, sem saber que fazer de uma vitória que, ou é meramente simbólica, ou habilita o país a uma crise institucional, palavrão pelo qual ninguém se quer responsabilizar; o CDS reduzido a sigla da vacuidade e subserviência política - mui eficaz para o caso, sem dúvida, mas o longo prazo logo dirá de si) .
Eu estou feito.
Um certo país está feito.

Terramoto institucional? Dificilmente. Mas o conservadorismo e por vezes reaccionarismo (?) ou pior (como o nacionalismo de direito de sangue que lhe escapou, oops, da pretensa vacuidade ideológica, bela estratégia, parabéns) do novo senhor das pequenas coisas pode tornar improfícuos pequenos grandes gestos para contribuir para "minima civilizacionalia" deste pedaço de território. O país contente chama-lhes questões fracturantes ou minudências do povo calão, concebe a política como exercício tecnocrático que precisasse de talas no focinho para nele se centrar, e descarta direitos sociais (direitos, senhores) como excrescências particularistas. Bravo.
Eloquência? Extraordinariamente, ainda a há, com suma elegância. Eh pá, mas neste panorama retórico, por incapacidade e debilidade, I'll just rotten up with the rest (no mau sentido). Olhem: bardamerda...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

O Weber É Que Sabia! - Truncagem Presidencial

Independentemente dos cálculos estratégicos que condicionam a presumida pureza política de um voto (não a há, lamento, ignorar o cálculo não é menos calculista que pensar os votos nos termos dos seus efeitos - tudo é consequente), neste momento, as candidaturas de Mário Soares e Cavaco Silva surgem, independentemente também dos meus pensamentos face às personagens (e do carácter absolutamente mais daninho da personagem Cavaco), como banhadas numa mesma luz preocupante que caracteriza algumas limitações das possibilidades democráticas deste exercício eleitoral.


Não se trata propriamente de discutir o problema do personalismo na política: em certo sentido, tanto podemos diagnosticar tê-lo a mais como a menos, consoante as circunstâncias (as aplicações da democracia não são todas equivalentes nos seus mecanismos). Mas, mesmo em eleições formalmente personificadas, como as presidenciais, há limites para o espectro personalista no que à vitalidade de um espaço político democrático diz respeito.

Tanto Cavaco como Soares tiveram o país por décadas. O surgirem agora, ambos, como personagens de retorno, para ocupar o cargo de presidente, coloca-nos num cenário mais que personalista, mais que carismático, mas literalmente salvífico de validação política, assentando num par de indivíduos recorrentes e centrais as figuras possíveis de presidente. A noção de carreira política torna-se o mecanismo democrático de ratificar lógicas carismáticas de condução aos altos cargos da nação, afunilando para um par de escolhidos o espectro da escolha democrática (culminando com Soares a defender-se como melhor candidato porque é o único que já foi presidente).
A pura ideia abstracta de democracia que desta duas candidaturas ressuma, e que consiste em reduzir as possibilidades democráticas à recondução ad infinitum de certos indivíduos-chave aos cargos dirigentes do país é uma concepção que, a priori, politicamente, recuso ratificar.
Quando foi essa a opção que os enquadramentos partidários fulcrais colocaram como as escolhas “realistas” ou consequentes de eleição de uma figura de presidente, foi a nossa democracia que ficou a perder.

Manuel Alegre podia ter sido a esperança de rasgo nesta democraticidade truncada. Podia. Pena. Não foi. Estas eleições são um exercício na escolha da forma de perder. Desse ponto de vista, ironicamente os candidatos geralmente considerados pela inteligentsia do pedaço (de forma displicentemente anti-democrática) como os oportunistas da eleição (pela irrealidade realista das suas possibilidades efectivas de eleição) podem acabar por ser, de facto, o melhor rosto das possibilidades democráticas que devem assistir a uma eleição.

Declaração de voto? A ironia ao poder, na democracia em exercício. O realismo sistémico logo se encarregará de dissipar a inconsequência. Para o bem e para o mal.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

«Vozes do outro mundo»

É verdade que existem actrizes e actores bons como o(s) milho(s) (pois há diferentes milhos para diferentes bicos, e desde logo o "Anjo Azul" dificilmente seria tentadora na liofilizada e pré-púbere formatação das starlettes do hoje). Mas a mera aparição transparente nunca fez a atracção por aquilo que representam. Porque representam (onde se forja essa, a devoção maior das novas pessoas que engendram e que outra carne não conhecem ou conheceriam). Representam corpos que não o seu, no seu; conjecturam vozes de seres que os incorporam e tornam outros, maiores num tempo; são soprados pela alma de quem os anteviu amalgamados na carne propícia com a essência de outro ser.
Ora, como já tínhamos referido, dos homens à moda antiga com que passámos o ano novo, Roger Livesey tinha-nos sido gentilmente ofertado em visionamento pelo ciclo «Vozes do Outro Mundo» na casa do senhor Bénard. E não resistimos a reproduzir o belo texto da Cinemateca que enuncia o ciclo, a justificar o outorgar a essa dimensão fulcral daquela amálgama fundadora um papel matricial nessa atracção, irremediavelmente sensória, complexamente urdida, (por vezes) sob a benção dos deuses.
Texto que serve bem de pedra (e sabemos, como Torquil o sabia, que as benditas maldições em pedra se inscrevem) onde talhar a perenidade da memória a encarnar no futuro que pode ser o nunca mais, porque por vezes deve a esperança bastar-se a si mesma, rasgada doçura de impossível.

«(...) são vozes de actores ou de actrizes que nos transportaram a outro mundo (digamos, para simplificar, que ao do cinema) tanto como os corpos de outros ou doutras. Uma voz pode ser o melhor reflexo de um ser humano. O cinema ampliou esse efeito e , com o sonoro, descobriu que certas vozes eram tão fotogénicas como rostos e podiam enfeitiçar-nos tanto como imagens (aliás, imagens são elas também). Como Hemingway dizia de Marlene (obviamente uma das escolhidas), não tivesse ela senão voz e já nos punha a todos de rastos.»

Isto, claro, com um propósito perfeitamente egoísta: depositar a esperança ou urgir para a fazer de pedra (aquela esperança...), que o sr. Bénard e companhia tenham incluído, ou o venham a fazer, o nosso outro homem à moda antiga, Eric Portman, no ciclo.
Não foi obviamente por acaso que os nossos santos "arqueiros" o enquadraram (perfeita intermediação) não só corpo luminosamente telúrico sobre as colinas e sob o céu da velha Albion, mas também só voz e silhueta.



Silhueta que diz bem de esperanças de que somos cativos: à espera dos corpos que as desvelam, retendo a vontade que se quedem um pouco mais na promessa que acalenta o mistério da voz na sombra.

Olhem que este plano era mesmo a chave de ouro...

domingo, 15 de janeiro de 2006

O tanas

What doesn't kill you only makes you stronger.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

A requiem for a dream is a requiem for me (Abyssinia, Henry)

Não era por acaso que o sensato Fritz Lang não gostava de matar (é esse o verbo) as suas personagens.
Subsisti para assistir à morte antecipada do ever lovely Henry Blake no ecrã. Como se fora a primeira vez.
Não cessam de me assombrar estes paradoxos fundadores desta (minha) gente de sortilégio humano:
we could live like this for good; we can die this way forever.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Na TV (2)

Pela notícia que ouvi reforça-se a hipótese de que o ruído compassado que ontem por duas curtas vezes visitou sem móbil aparente o silêncio desta casa terá sido causado por um pequeno sismo e não por uma entidade ou movimentação insondável.
Estes arautos de um real insistem em resguardar-me da inquirição metafísica.

Na TV (1)

Anunciam que Pedro Santana Lopes, esta noite, vai «quebrar o silêncio» sobre as presidenciais.
Devo estar muito fora e não ter reparado na instauração desse muro de vidro insonorizante: a notícia faz-me tanto sentido como anunciarem que eu vou quebrar o silêncio sobre as presidenciais (se for o caso, aviso daqui as redacções que já quebrei) .
(isto, claro, não tem nada a ver com o facto sobejamente estabelecido de não ser Pedro Santana Lopes quem quer. Ou, ainda melhor, quem não quer)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Viver nas Caves da Catedral Colapsada


Onde escutar os ruídos rarefeitos das ruínas
até ao fim dos dias

sábado, 7 de janeiro de 2006

Crítica da Razão Pragmática

O primeiro pensamento do organizador de um jantar de grupo quando um conviva dá aviso da sua não comparência por motivos de doença é dirigido ao que dizer ao homem do restaurante quanto ao vazio de uma cadeira reservada.

2 - Isto comento

Ontem, ocupando um terço de página do Público, escancara-se foto de Maria Filomena Mónica, apenas com o título «Diário» ao lado (quase juramos que escrito exactamente com a mesma font do título do seu opus «Bilhete de Identidade»), anunciando futura colaboração na revista Pública do jornal.
Este caminho algo meteórico (que não começou aqui, mas não é de longa data) de ascensão por certas linhas (bem fechadas) de constituição do espaço público nacional (independentemente dos méritos da senhora, que não ajuízaremos), confirmam relativamente a este, por si só, que não é apenas a religião organizada que emprega ou carece de canonizações à pressão.
Acrescento: já me esquecia do inacreditável espectáculo da apresentadora, cujo nome me alegro de não recordar, do mentecapto Prós e Contras, a fazer publicidade ao «Bilhete de Identidade» (referenciando-o e mostrando-o no ínicio do debate) num debate sobre something else, só porque MFM nele participava, aliás com outros senhores com produção bibliográfica também susceptível de promoção. Já agora...

1 - Não li, não comento:



(só porque)
alguém tinha que o fazer.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

«O Homem à Moda Antiga»

Escrita amiga, ao retribuir-me votos de bom ano, encerrava a missiva com um twist imprevisto à nomenclatura yesterday man deste espaço, afirmando que continuará a seguir «os devaneios do homem à moda antiga».

A expressão é-me por demais benfazeja, independentemente dos equívocos teóricos que para os over-rationalizers possa comportar, ao emanar nas minhas cordas sensíveis de toda uma estética vivencial singular, epidermicamente (ou ocularmente) capturada, que marca tanto a consciência de uma ars vivendi como a sua plena assumpção corpórea e temperamental em certo contexto cinemático, que marca um certo modelo de um certo modo de estar masculino (construído, claro, mas lá pela consciência disso não menos entranhável), que hoje decanta nesse lastro afectivo temporal de um existencialismo apaziguadamente resoluto (bem-resolvido?...), a nostalgia de uma perda cuja ressonância a faz também utopia agonística de aspiração e limitação. No fundo, a confrontação muito contemporânea com a visibilidade de certas possibilidades/concepções diversas dos homens que poderiam ter sido, e as possibilidades restritas dos homens que se pode ser, dado espaço, dado tempo (o que não é, oh de todo, o mesmo que dizer que todos os homens de dado tempo e espaço eram o que alguns possam apreender como homens à moda antiga, mas sim que em dados contextos, mesmo que plenamente só estéticos, essa era uma possibilidade de produção existencial, no entendimento que certos lhe dêem - expressão armadilhada, claro, mas a pupila está hoje a borrifar-se para isso. É aliás precisamente essa inefabilidade artificial que lhes dá o sopro anímico incomparável da aspiração).

Ora, nessa agridoce rememoração (daquelas em que pela natureza do doce amparamos todo o agri que possa arrastar) que essa missiva de novo ano me trouxe, a terminologia «homem à moda antiga» que ora me move surgiu-me tanto mais certeira no tempo, quanto, nos rituais a que no núcleo solitário nos prestamos a conjurar verdadeiramente os sentidos de passagem, terminei (sob o auspício das «Vozes do Outro Mundo» do sr. Bénard - mais tarde lá iremos) e comecei o ano, respectivamente, com os dois mais belos registos (no sentido "bénardiano", claro), de dois dos mais belos homens à moda antiga por excelência (dos mais gratos cá de casa, nomeadamente os plantados iconograficamente a encimar esta prosa (e quanto se escreve só para postar fotografias, no que uma fotografia mais diz)), pelos dois nossos mais que bem-amados "arqueiros", também à moda antiga, na criação da têmpera sempiterna na arte de quem certas ressonâncias humanas, parece que de antanho, ressente.
Acolhendo-nos aos sortilégios (que nos ensinam nos amparam sem apelo), não poderíamos, na face destas coincidências, desfrutar de melhor presságio (e o que escapa ao céptico é que a fruição só do presságio já vale por si)

Francamente, no impulso estouvado, só não altero já a nomenclatura deste espaço para «homem à moda antiga», porque claramente (está visto) a ambiguidade é mais produtiva. E não se anunciam (ainda para mais ao engano) homens à moda antiga, mesmo aqueles da constância rochosa na face do remoinho, (Michael e Emeric dixit, por imagéticas travessas).

(e, por maioria de razão, tendo sido uma benemérita mulher a abonar o meu ano com esta inscrição, em prezadas - tão mais, quanto complexamente o podem ser - mulheres à moda antiga ainda teremos que nos enredar. Curiosamente (ou antes, logicamente), do mesmo húmus inspirados)