quinta-feira, 14 de abril de 2016

Les beaux esprits





(se há muito tempo que o Starman não tem presença regular na minha dieta, vem-me costumeiramente à mente com o repeat salvífico de que este e outros solilóquios callahanianos foram investidos na sucessão das minhas noites, como dois lados de uma mesma narrativa separados pelo vidro de uma janela, umas quantas décadas in reverse, e uma considerável mundividência (assim artificialmente confirmando epifanias como cose mentali, avistamentos como pretextos existenciais), cuja paroxística reunião na penumbra desaustinada do meu juízo já só revela tempo demasiado passado de nariz colado a uma vidraça com vista para as traseiras, e nem uma cagarra para amostra)