quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Back to the future

De há anos e anos que, disco após disco, mesmo que sob os auspícios das rarefeitas vozes escritas que mais me valeram que falharam na matéria, o trabalho da June Tabor me tem constantemente solicitado aquela forma de respeito tão impecável que parece precludir qualquer forma mais apegada de emoção (a minha dame da folk da velha Albion foi e segue sendo, desde o primeiro instante em que o seu inimitável timbre percutiu o meu tímpano, a Shirley Collins, sobretudo quando dobrado pelo pouco menos inconfundível recato dolente do flute-organ digitado pela irmã Dolly). 
Só agora, ao regredir a 1977, se antecipa um tempo em que, em matéria de haver uma pungência por resgatar da austeridade da entrega Taboriana, possa ter de vir a mudar de opinião:


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