sexta-feira, 27 de abril de 2007

Contra factos...














Nunca atribui grande crédito (conceptual e monetário) a lojas de discos em segunda mão (excepto os apetitosos vinis, que com a crescente lentidão da minha grafonola estou em crer que a minha esperteza saloia vai deixar de ouvir por quem sabe quanto tempo).
Porque motivo é que alguém se iria livrar de gravações apetitosas que justificassem o investimento, a menos que estivessem danificados?














Poderíamos contar com um desaguar contínuo de títulos meritórios apenas explicáveis pela falência de outrém (a configurar a oportunidade do abutre), ou pela estultícia alheia ser tão clamorosa que angarie preciosidades a preço reduzido para os presumíveis sages do caixote das promoções subestimadas?













Continuo sem resposta, mas com algumas visitas no currículo a tais lojas e secções, mesmo sem a segurança da enunciação de mecanismos causais explicativos, sou empiricamente forçado a conceder que lá bons argumentos têm eles (enfim, tinham...)








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