sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Requiem negado a um Inspector

Face a isto, como direi?, sinto-me assim como se houvera sabido da morte do Pepe Carvalho da minha desesperança que não por suma interposta pessoa (pelo que, é pôr-se a pau, que na falta de um Montalbán vou-me a outro...).
E nesse particular, sinto-me também, diria que, como que tomado pelo furor da Kathy Bates(seria essa? confundo o nome das gordas e das modelos todas...), a marretar os pés do James Caan pelos tornozelos em ângulo recto de rigueur, caso o cavalheiro escritor não se dignasse a produzir uma "ressurreição" verosímil da sua (sua) personagem (no meu viewer's cut específico para este propósito retórico, bem entendido).
Sendo, for the time being, um pouco menos psicótico nos actos, e mais no fantasismo, concebo, evitando que esmurre o monitor (mas à cautela é não despistar-se na Serra da Estrela comigo na cercania), que, qual Laura Morante a deflectir uma captura na barreira policial de estrada simplesmente perguntando ao agente onde poderia encontrar um exemplar da Divina Comédia num Algarve despido de outros estímulos que não balneares, na mais justa inverosimilhança, verosímil para o estatuto de escrito, o Inspector Rousseau ressurja no pleno ennui de quem sustém o pé a pressionar o angst mesmo no limiar da tona de água do esgoto urbano, enquanto assiste ao esventramento ocasional no beco do outro lado da estrada com a placidez inexpressiva de quem seccionou, como que em recorte ontológico, com tesoura para cortar os pêlos do nariz, a palavra cinismo do dicionário enciclopédico oferecido por um tia gosmenta na juventude. (too much confessionalism?)
Afinal, tiros na cabeça, que raio, isso como eu ao pequeno-almoço.

(em caso de antecipação de, ou intromissão em, alguma planificação de narrative mastermind quanto aos destinos narrativos aqui inquiridos, apresentam-se as desculpas e pede-se o favor de ignorar o relambório expurgado - à confiança (everyone does (present company included)))

© Montalbán © Reiner © César Monteiro © Basto

5 comentários:

eduardo b. disse...

"Bastos" é suposto ser eu?

Anónimo disse...

Se quiseres.
Porque perguntas? Royalties, processo por apropriação indevida e conspurcativa do teu património intelectual, premeditação de homicídio for the aforementioned motives (granting immediate acquittal), exercício da prerrogativa do estabelecimento de apagar qualquer abuso intelectual ou moral sobre indivíduos sobre os quais não sopese o meu temível opróbrio (just say the the word)?

Anónimo disse...

(just say the word and I'll delete, bem entendido)

Julinho disse...

ooooohhhhh, major fuck up!!
Só agora me lembrei que confundo sempre os s's dos apelidos de originalidade liminar...
Penitenciagite, penitenciagite. Can you ever forgive me? Num esforço de penitência deixo ficar as baboseiras acima comentadas de que me lembrei em resposta à tua justamente elíptica questão, para teres ainda mais uns quantos motivos para me ridicularizares ad eternum.
(sorrrrrry) snif

eduardo b. disse...

Humpf.