Semiologia à queima-roupa 4
Dizer que eu era um desperdício de vida foi tanto a elegia mais triste quanto o elogio mais prazenteiro que me fizeram.
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
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(I'd do it all over again but I'd rather not)
Semiologia à queima-roupa 4
Dizer que eu era um desperdício de vida foi tanto a elegia mais triste quanto o elogio mais prazenteiro que me fizeram.
Etiquetas: semiologia à queima-roupa
2 comentários:
ô tatu, sai deste buraco. hehehehe. Sem contar que esta avaliação só poderá ser devidamente analisada se soubermos de onde veio a afirmação depreciativa. Há de convir que dependendo de quem afirmou podemos sentir mais ou menos alegria ou tristeza...
ô pato-marreco, que buraco? O estabelecimento? É que se for outro, já devia dar para perceber que for all purposes out here there are no confessions, out here we are blogging immaculate (o Morrison que perdoe).
Quanto à questão mais substantiva de a frase poder ser relativizada pelo enunciador, diria que o seu efeito é no entanto marginal face ao portentoso dualismo genésico do enunciado, que aqui é o que mais relevo. Nesse sentido, em última análise nem se fala de alegria nem tristeza, mas espectro de redenção em certa nulidade enunciada, ela mesma enquanto espectro de vitalidade insuspeita nas formas que poderia prometer.
Como dizia, que buraco?
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