sábado, 16 de setembro de 2006

Paperjoke

O visionário engenheiro Saraiva, José António (não duvidem que o Nobel está mesmo a caminho), rumando contra o escárnio desavisado de tolos que atribuíam a causas inapreensíveis o aparente desnorte que há mais anos que é polido contar vinha incrementando ao Expresso, quando chegou ao culminar de aturado plano de deixar o semanário espojado no anedotário nacional (lembro com inefável estima nostálgica a metade da revista do jornal empastada com as fotos de corpo inteiro de infindos items do guarda-roupa da princesa Diana), obviamente, num golpe de asa imprevisto (who's laughing now?) saltou da barca para abrir seu novo estaminé.
O Expresso, aflito como quem não quer a coisa, segue senda maioritariamente descartável, muda de formato, baixa o preço, e por dois meses prodigaliza às massas Dvd's à borla com aquilo que no Quarteto se enfaixa nos cartazes como "filme de qualidade".
É verdade que há anos que a imprensa portuguesa faz questão de rumar em plano inclinado, mas é louvável, e por isso lhes estou grato, encenarem a derrapagem como se de uma bela comédia se tratasse.

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