Site Meter
Dantes julgava-me patético.
Agora tenho estatísticas para demonstrá-lo.
Nada como a validação quantitativa.
(I'd do it all over again but I'd rather not)
Dantes julgava-me patético.
Agora tenho estatísticas para demonstrá-lo.
Nada como a validação quantitativa.
6 comentários:
Ai. A última vez que vi um blogueiro apoquentado com o que lhe aparecia no Sitemeter, a coisa correu mal. Muito mal.
Não te inquietes. O descambar desta coisa só dos meus recursos internalistas (na medida relativa do interno) depende.
Até porque não é preciso grande olho sociológico para perceber que não é necessariamente (cada vez menos, aliás), por uma certa noção de valor escrito que os site meteres se excitam.
O maior valor dessa coisa neste espaço foi ter-me concedido mais um leitmotif (irra, que não largo esta) de patetização. Persona oblige.
De qualquer forma, se começar a publicar uns nus (por acaso isso dá-me uma boa ideia) para apimentar a audiência, não será por aí que vem mal ao mundo. É bom certo tipo de corrupção. MAs é da minha corrupção pessoal que o que aqui se esplane trata. T'inquiéte pas. Ou antes, até tens margem para inquietação se para tal fosse caso, mas seria pela inconsistência que comporto dentro, não pela disformidade a que me obrigasse em nome de presumíveis olhares de fora.
Isso é o que dizem todos. Quando as misérias do backstage começam a saltar para o palco onde se desenrolam os mesmos (ai que linda frase), eu começo logo a franzir o sobrolho. O esquerdo. Por uma questão músculo-facial é-me muito mais fácil franzir o sobrolho esquerdo que o direito. Mas é só por isso.
Esta posta não é menos ou mais exposição de miséria de backstage que as outras. O facto de a sua tematização ser meta-bloguística (e esta, que tal?) é apenas circunstancial. Desse ponto de vista, podes franzir o sobrolho a qualquer linha que aqui encontres.
De qualquer forma, quanto ao sobrolho franzido, acho muito bem e reconfortante que o faças. Não imaginas o alívio que é esperarem o pior de nós (principalmente quando sabemos que é o que temos para dar). Pelo teu alerta de opróbrio tens a minha gratidão. Prometo não te desiludir em te desiludir.
Da minha parte, tenho a dizer que os visitante deste blogue merecem mais respeitinho (eu, pelo menos, porque aqueles visitantes com quem desenrolas conversas que andam perto de absurdo em caixas de posts de há semanas atrás, isso é lá com eles), se não se importa, é claro, oh Sr. Julio (nada de diminutivos quando estou quase ofendida). É que assumir-se como patético, é ter-nos a nós, leitores, como patéticos (o que até pode ser verdade, mas não queremos que seja um blogger que visitamos com estima e carinho - esnif - a dizê-lo). Pior, significa afirmar que nós, leitores de qualidade (ainda que poucos), não somos suficientes para dignificar a existência deste blogue (que é como quem diz a tua auto-estima), ou melhor, ai não chegamos? então grumpf!
Ora essa, não faça dos meus meandros egocêntricos os seus. O meu patético tem a ver comigo, particularmente com as suas modalizações discursivas que potenciem uma certa reflexividade personificada. Imiscuires-te no meu patético é não só insensato para a tua própria persona, como indignificante para ambos, já que pretendes dar ao patético mais carne que a matéria digital de um blog suporta. Se aqui vens, é porque certa declinação discursiva do patético te agrada. Nesse sentido, questionar esse patético, é inviabilizar a redenção da sua própria enunciação. Sabemos ambos não ser essa a tua intenção, por isso prossigamos nas nossas respectivas sendas (por ora, a minha de patético falante, a tua de leitor de qualidade), deixando o patético com espaço para eventualmente ser algo mais que o cerco de uma definição de dicionário.
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