quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

O regresso do (pretenso) recolector

Diospiros (uma dúzia, não mais) do tamanho de clementinas, mal amadurados, colhidos na esperança de a temperatura da cozinha mais a Sul lhes ser favorável à síntese do pouco mais de doçura que abata o sarro (não seria inédito). Ou seja, que comecem literalmente apodrecer e sejam degustados no preciso momento antes que a decadência se faça gustativamente irreparável. Prazeres sofridos são os mais queridos? Estas oferendas não as trocaria.

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