Visionamento privado
Cinema português em centros comerciais comportando múltiplas salas de cinema (eu sei, há uma terminologia qualquer, mas não a conheço e não lhe dou intimidades): é raro, mas acontece, e quando acontece perto de mim fraquejo no comodismo de quedar o visionamento mais perto da residência, em vez de deslocar-me ao resquício de uma sala com brio. Sessão da meia-noite, como (quase) sempre, a minimizar risco de cabeçudos (nos dois sentidos) e pipocas (mesmo na eventual expectativa de selecção de práticas sociais pelo objecto de visionamento).
Pela segunda vez (já acontecera com o «Noite Escura» e agora com «O Fatalista»), entro e saio da sala sozinho, a película desenrolada, fotograma a fotograma, em sessão exclusiva, só para mim.
Estranho privilégio me outorga triste panorama.
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