quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Vai autoritária mas não segura

Ia o je descansadamente equivocado na faixa do Bus ao descer para o Marquês do Pombal, quando um senhor agente da autoridade em motocicleta passa pela minha esquerda fazendo sinal para me encostar para a faixa correcta. Ao anuir com um aceno e um sorriso de admissão de culpa à chamada de atenção, e deslocando-me para a outra faixa, eis que o agente se posiciona do lado direito do automóvel, e eu, descendo a janela para abrir as margens de comunicação, ouço vociferar o homem do distintivo: «o senhor acha graça, é?!».
São tempos e/ou personagens perigosos quando a primeira, epidérmica, interpretação de um sorriso é que ele seja criminoso. Principalmente intérpretes armados. Talvez fosse conveniente pôr antes os psicólogos da polícia de plantão.
É que era um problema privado o facto de eu não lidar bem com a autoridade.
Mas
já indicia um problema público quando a autoridade começa a priori a não lidar bem comigo.

2 comentários:

Mr. K disse...

Apre!!

Anónimo disse...

Cuidado... eles "andem" aí...