Por Quem me Toma
Voz amiga comentava o achar escassa a minha produção bloguística, considerando a longa reflexão silenciosa que dizia caracterizar o prévio que ela conhecia da minha vida.
Deixemos de lado o facto de o começar a blogar parecer exercer o efeito de socialmente se presumir que deixámos de ter outras coisas para fazer. Em certo sentido, até é expectativa lisonjeira, ainda que exigente.
O que nunca cessa de me espantar é que, na superfície visível do mutismo, seja tão recorrentemente confundida por postura reflexiva a disposição corpóreo-verbal do torpor.
Caso houvesse dúvida, esclareça-se mais uma vez que o meu caso é mesmo o segundo.
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