A blogosfera as some presumed to know it (2)
Numa altura em que do cochicho ao boato à onda de choque se anuncia com secreção de sucos intelectuais o advento (personalisticamente bizarríssimo para o meu pobre entendimento, confesso) do Vasco Pulido Valente à blogosfera (que começou ainda antes de o cavalheiro ter texto escrito), alguém finalmente sinaliza esse movimento com um bocadinho de distanciado bom-senso: here here, no elogio (certamente) e na inquietação (a pedra de toque).
Se eu recuperar alguma massa cinzenta, algo mais haverá a dizer sobre o assunto. Entre as possibilidades e a efectividade de funcionamento das redes blogosféricas, vejo muitos sinais de fechamento social, de que a receptividade pavloviana antecipada ao high-profile de escribas já instalados no espaço público formal é indicador significativo.
(falamos de efeitos sociais, claro: nada a objectar, obviamente, à decisão individual de cada escriba se espraiar também por este meio de ressonância - indicador de algo também, possivelmente no fechamento discursivo do espaço público, mas a pedir mais inquirição)
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