quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Vasos comunicantes

Claro. Não consegui (re)ver (ou antes, ver, finalmente, na dignidade vera envolvente do pleno ecrã propício) Wayne e Maureen apascentar o amor no equívoco bulício das colinas de uma idílica, not so quite, Irlanda (e não de uma not so quite idílica Irlanda, atenção). Não pude morrer tranquilo ontem, portanto. Nada de novo. Eles tiveram a bondade de se condoer assim (conferir foto ao lado).
No entanto, maldito espírito nem da desistência mais funda de nem se ter com fôlego para se exercer o desistir, abnego a perda desse visionamento-panaceia-universal por sabê-lo, surpreso, ter sido visionamento-descoberta de outrém Porque no limitado referencial dos universos que cremos nosso (logo, enganosamente todo), não se duvide que a atribuição de sentido passa sempre pelos referentes que temos. Assim sendo, para todos os efeitos da humana compreensão, a cadeira que eu saiba que outrém tomou seria sempre parte da cadeira da minha ausência. Ficou-lhe bem, portanto, partilhar a comoção com esses despojados.

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